8.23.2004

Paris,1964...

Paris, 1964, um homem só caminha, santigo de compostela ou valença....Confunde-se a turgidez do frio com o ardor da atmosfera...
O saber escondido no olhar de quem nada perspectiva, perfil ou planta.Mas planta como, visto de cima?
Sim, esses que perguntam tudo, mesmo o básico, o acessível ou o transcendente...
Ascendente para lá do além, borboletas sem uma asa e cabelos do cu...
O homem dessa cidade sabe! Mas saberá o quê? Sabe tudo, daí a legitimidade da existência e a permanente questão antrópica: Quem não tem cabelos do cu?
Paris,1964...


Estas linhas intitulam-se de "Paris 1964", mas poderiam intitular-se "Roma,2010" ou "Moscovo,1512", pois independentemente da malha espaço-tempo, uma planta há-de ser sempre vista de cima e os cabelos do cu acompanham a expansão universal.