5.04.2005

à procura da mortalha - parte primeira

Já estava farto do professor marcelo... mas ainda assim não fui capaz de arrancar o poster com a sua face da parede do meu quarto quando não tinha mortalhas para fazer uma ganza.
vai daí, saí de casa à pergunta delas(ou como diria o Bruno dos batanetes: "à pregunta delas"). Um passo, dois passos e começo: Ó delas, ó delas! Quem tem uma mortalha pra eu dar nelas?
Nisto passo a uma janela e estava lá uma égua: Tenho eu! Tenho eu!
Ao que eu pergunto: Então mostra lá que é pra eu ver?
E a égua mostra-me umas mortalhas feitas com as suas crinas. E eu respondo: Isso não presta, para além de cheirar mal as palhas caem todas no chão e nem fumo eu nem fumas tu!
Nisto ponho-me outra vez a caminho, Ó delas, ó delas! Quem tem mortalhas para eu dar nelas? Mais à frente passo por outra janela onde estava uma vaca: Tenho eu! Tenho eu!
Então mostra lá. - pedi. E mostra-me umas mortalhas feitas de badalo. Mete mas é o badalo no cú, ó minha grande vaca! Então tu não vês que como o badalo é de ferro não dá para queimar e depois não puxa!? Assim nem fumo eu nem fumas tu!
E pus-me a caminho: Ó delas, ó delas! Quem tem mortalhas para eu dar nelas? Passo por outra janela e estava uma rata: Tenho eu! Tenho eu! Então mostra lá, pedi. E vai a rata e mostra-me umas mortalhas feitas de queijo... Ó sua rata, então tu não vês que com mortalhas de queijo não dá pra fumar ganzas? O queijo derrete e a ganza escangalha-se toda, e nem a fumas nem comes o queijo! e lá continuei à pergunta: Ó delas, ó delas, quem tem mortalhas pra eu dar nelas?...