12.14.2004

PLE apresenta - O conto que lembra o último Verão de G.C.

Aqui respeitam-se o Santo Papa do contraditório e as mães de quem não nos visita. Ocasionalmeste respeitamos a Maria Barroso, pois não queremos ser classificados de punheteiros como o Prof.Marsápio.
PLE apresenta - O conto que lembra o último Verão de Gertrudes Cardoso, por Almerinda Gertrudes
"Cada vez mais tenho menos paciência para aturar estas merdas", afirmou Quim Gautemamala Porumeuro enquanto observava Jéssica Putacream, que lambia a mousse de chocolate que escorria na porta da casa de banho da ala sudoêste do Palácio de Belém.
"Mas de que falas?" - questionou a fêmea.
"Falo obviamente do ritual de acasalamento das tarantulas num deserto africano e das tecnologias que os investigadores têm de comprar para poder prosseguir com estudos", respondeu o matute sexual com esgar de doidivanas. "Quer dizer, já não bastava a vespa águia, ou raposa, ou caralho de nome que o bicho tem, com o espigão mortal que deposita ovos cujas criar irão acabar por devorar a tarantula de dentro para fora, e ainda por cima este felpudo ser tem de suportar andar com estes transistors em cima do dorso" prosseguiu um pouco mais calmo. "Já estás a ver a provação que o animal tem passar só para procurar uma cona tarantula, que, para cúmulo dos cúmulos, o tarantulharo tem de fecundar com cuidado ou ainda leva uma ferroadela que o pode deixar logo morto com um sorriso nos lábios, ou que caralho de nome se dá ao que as tarantulas têm em vez da boca. E ainda pior, depois desta foda de alto risco, o tarantulo tem de desatar a correr, pois por vezes as tarantulas perseguem-nos até os arrumarem. Mas isto não fica por aqui... enquanto que a tarantula gaija pode durar uma cacetada de anos o tarantulo gaijo dura pouco mais de um ano", terminou limpando a piça com papel higiénico.
fim